Share it!

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A verdadeira origem e história dos Ninjas



Ninja (忍者) ou Shinobi era uma organização secreta marcial que habitava as províncias de Iga e Koga. Eram conhecidos por suas habilidades de Infiltração, no Japão feudal do século XIV. Forneciam serviços em troca de pagamento, e seus trabalhos envolviam Espionagem, Assassinato, Sabotagem, dentre outros. Eram isolados e viviam uma espécie de Contracultura da época, pois os locais onde habitavam eram de difícil acesso, tornando-se reduto de Chineses e Coreanos refugiados de guerras, bem como de antigos clãs Samurais perdedores de guerras feudais. Isto proporcionou a estas famílias ninjas gerarem uma cultura extremamente sincrética. Ninjas eram mais especializados em infiltração (armadilhas, armas ocultas, inteligência) do que combate em campo aberto, ao contrário da crença popular.
A filosofia de vida dos ninjas era chamada de Ninpo (Ninjutsu), envolvendo a adaptação, a liberdade e a perseverança férrea como princípios basilares.
As espadas ninja, conhecidas por Ninja to, eram devidamente adaptadas às suas técnicas. A Ninja to possuía a lâmina reta e menor do que uma Katana(espada samurai), permitindo um uso mais junto ao corpo (utilizando-se do tronco todo como força-motriz, ao invés de apenas os braços, como faziam os samurais), um ocultamento e transporte mais fáceis. Porém nem sempre era comum a utilização somente desse tipo de equipamento, sendo a Shinobi katana uma arma também muito popular na época.
Além das espadas, os ninjas utilizavam também vários outros equipamentos e armas, que eram importantes recursos em suas missões. A Kawanaga, ou gancho de agarre, era muito utilizado para ultrapassar muros e similares. Algumas escolas usavam bombas de fumaça Kemuridama para facilitar suas fugas.
Shurikens, as conhecidas "estrelas ninja", também eram utilizadas amplamente. O Shinobi Shozoku, ou uniforme ninja, tinha por função camuflar o ninja no ambiente, de modo a facilitar a sua "invisibilidade". O uniforme ninja não era totalmente preto como muitas pessoas pensam, pois o preto se destaca mesmo sendo noite, os tons mais comuns eram azul marinho, marrom escuro, e outras tonalidades escuras, pois os ninjas costumavam trabalhar a noite.
Os ninjas também usavam disfarces de camponeses, pescadores, etc. Tudo para facilitar o trabalho como Espião. Também havia mulheres ninja, denominadas Kunoichi. Entre outras vantagens características delas, as mulheres ninja usavam a sedução (kisha) como arma, pois além de seu treinamento normal junto com seus companheiros do sexo masculino, também recebiam treinamento especial na arte da sedução, na arte de elaboração e aplicação de Veneno e usavam o Tesen (leque) com lâminas de metal, assim como as das espadas. Atuavam combatendo ou seduzindo homens de alto poder político; com a sedução elas conseguiam maior facilidade em obter as informações secretas de que precisavam. Os ninjas geralmente buscavam defender suas terras e sua família dos interesses feudais latifundiários. No entanto, alguns clãs shinobi trabalhavam como Mercenários e algumas alianças com senhores feudais ocorria, conforme os interesses políticos do momento. A lenda de que um ninja jamais poderia ser pego vivo é uma mentira, tanto que ao menos uma história é ilustrativa: um ninja, ao ver que seria apanhado, quebrou o pescoço de uma raposa e a enfiou em seu uniforme. Ao ser levado ao daimyo (senhor feudal), protestou pelo suicídio ritual (sepukku ou harakiri), que foi realizado diante do próprio senhor, tendo sido depois jogado na natureza. Porém, na verdade o ninja havia cortado somente a raposa, para que ao ver o sangue, os demais pensassem que ele havia se matado realmente.
Entre as inúmeras técnicas do Ninjutsu, estão: a arte da invisibilidade (na verdade, da camuflagem), luta desarmada e armada (envolvendo o manejo de espada, bastão, lança, armas com corrente e outras mais exóticas), pressão de pontos vitais (o que podia levar o adversário a dores insuportáveis ou até mesmo à morte), técnicas especiais de fuga, métodos de caminhar silenciosamente, escalada de obstáculos, luta dentro d'água, envenenamento, hipnose, treinamento de flexibilidade das juntas (o que facilitava fugas de amarras) e, finalmente, a arte dos disfarces, que envolvia também técnicas de dramatização, o que possibilitava o ninja se passar por outras pessoas.
Apesar da tradição de 3000 anos, as primeiras aparições ninja vão ocorrer, no Japão, a partir do século VI até a Era Meiji, no século XIX, a utilização desses agentes como espiões foi aos poucos diminuindo e adentrando, novamente nas brumas da história, para renascerem mais tarde, como, durante a Guerra Russo-Nipônica em 1905 e no período que marca a Segunda Grande Guerra 1939-1945. Um registro importante é que, enquanto os Samurais ainda procuravam entender a eficiência das armas de fogo levadas ao Japão pelos portugueses, os ninjas de pronto já incluíram essas armas em seu arsenal e passaram a utilizá-las em suas operações, pois haviam conhecido-as pelo intermédio de Piratas chineses e japoneses.
Fato é que os ninjas, com a Restauração Meiji, foram integrados às forças policiais e militares do Japão e isso ocorre até hoje, não só no Japão, mas no mundo. Com isso, o Ninjutsu já é uma arte marcial espalhada pelo planeta e utilizado em larga escala pelos organismos estatais que necessitam do silêncio e da eficiência em suas operações.
O universo ninja ainda é tema constante na indústria do entretenimento japonês, sendo explorado nos Jogos, Mangás e Animes. Com certeza, o que mais fascina nesses formidáveis guerreiros é o mistério milenar que os cercam.
Tanto que vocês devem conhecer muitos animes e mangás que exploram o tema, logo alguns termos e nome de armas provavelmente vocês devem conhecer. Exemplos bons: Naruto, Basilisk... Quem já viu Naruto conhece estas denominações como shuriken, kunoiche, entre outros termos. Viram isso prova que anime e mangá também é cultura.

じゃなああ...

A origem dos sobrenomes japoneses



Qual nikkei nunca teve de soletrar o próprio sobrenome para alguém que escreveu com “x” o que era para ser “sh”? Os Tanaka - que se tornam Tanacas - e os Sasaki - lidos com som de “z” no lugar de “ss” - devem estar acostumados a esses mal-entendidos. Mas se no Brasil existe dificuldade na escrita dos sobrenomes japoneses, por incrível que pareça, no Japão a coisa é mais complicada ainda.

Para começar, as estimativas apontam para a existência de 100 a 300 mil sobrenomes no arquipélago. E muitos deles possuem mais de uma forma de leitura e escrita. Isso faz com que o Japão seja um dos países com maior número de sobrenomes do mundo. A China, com quase um quinto da população mundial, tem menos de 500 sobrenomes.

Os sobrenomes japoneses, em sua complexidade, dizem muito sobre a pessoa. A partir da escrita e leitura dos kanji, muitas vezes, é possível encontrar as origens de uma família, o local em que viveram sua escala social, sua história. Pelo seu significado, dá para descobrir se os antepassados foram camponeses de uma região ou pertenceram a uma classe samurai. Neste caso, consegue-se encontrar o brasão (kamon) que representa a família até hoje, em diversos pontos turísticos pelo Japão.

Atualmente, esse trabalho de pesquisa é facilitado pelo Koseki Tohon, um registro familiar organizado pelas prefeituras japonesas e criado no início da era Meiji (1868-1912). Nele constam as relações de parentesco, bem como seu local de residência, casamentos e parentes que já faleceram. Até hoje, o documento é obrigatório quando o nikkei pede o visto de longa permanência para entrar no Japão.

Antes da restauração Meiji, iniciada em 1868, o povo não tinha o direito a um sobrenome. Manter oficialmente um nome de família era privilégio de classes mais favorecidas, como a dos chefes de clãs regionais.O próprio imperador concedia-os, de acordo com a linhagem familiar ou função ocupada. Esse direito também era cedido às classes guerreiras, médicos, monges xintoístas e comerciantes que tivessem dinheiro suficiente para comprá-lo.

Os cidadãos comuns tinham de se contentar em se diferenciar por alguma peculiaridade da pessoa, seja o tipo de trabalho exercido, uma característica do corpo ou o local de moradia. Assim, o “Hiroshi que morava ao pé da montanha” era conhecido como Yamamoto no Hiroshi ( = yama = montanha, = moto = pé).

じゃなあああ... d(^.^)b

O que é bonsai?



O que é um bonsai?

A palavra bonsai é vinda do japonês, e significa “árvore em bandeja”. De outra forma, podemos dizer que é uma árvore ou arbusto, com dimensões reduzidas, plantado em um vaso de pequena profundidade.
Basicamente, o bonsai é uma réplica artística de uma árvore natural em miniatura, representando a arte viva da união de arte, agrotécnicas e tempo.

Origem:

Ao contrário do que muitos imaginam, há fortes indícios de que a arte do bonsai se iniciou na China, e não no Japão, onde a técnica foi mais difundida.

Definição:

inicialmente, não há qualquer regra relacionada à produção de bonsais, mas com o surgimento de concursos, vendas e leilões, várias classificações surgiram. Mas para alguém que cultiva de forma amadora, essas classificações pouco importam. Mas apresentaremos alguns dos estilos definidos.

Difundimento:

O cultivo de bonsais se tornou um hobby não só no Oriente, nos últimos 20 anos, a técnica ocupou o mundo todo. O cultivo comercial hoje gera muita receita em todo o mundo, sendo que os bonsais mais antigos e bem moldados chegam a altíssimos valores no mercado. Esse interesse pelo cultivo e comércio do bonsai vem crescendo junto a outras artes orientais que vem sendo muito valorizadas nos últimos anos.

Estilos:

Com o difundimento da técnica, foram dividios alguns estilos básicos de bonsai.Existem bonsais de diversos tamanhos, dentre eles, estão os:

- menores de 15 cm: chamados de mame.

- de 15 a 30 cm: considerados pequenos.

- de 30 a 60 cm: considerados médios.

- acima de 60 cm: considerados grandes.

じゃなあああ... d(^.^)b

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Shimatani Hitomi

Perfil


Shimatani Hitomi é considerada uma das mulheres mais bonitas do Japão, e, diferente de outras artistas J-Pop, que são bonitas, mas não canta bem, ela possui uma voz agradável e habilidosa. Suas músicas costumam ser animadas e dance, mas é possível encontrar também algumas músicas mais lentas. Ela parece gostar de usar ritmos e títulos exóticos em suas canções, como a latina Fantasista, e Viola, com seus sons orientais.

Biografia


Desde pequena, Shimatani Hitomi queria se tornar cantora. Aos 17 anos, ela participou de um show de talentos para meninas, o Japan Audition 1997, promovido pela gravadora Avex. Entre as 200,000 participantes, Hitomi foi a escolhida. Em lugar de dar início a uma carreira musical imediatamente, ela decidiu terminar a escola primeiro, com o que a gravadora concordou, desde que ela fizesse aulas de voz.

Alguns anos depois ela terminou o colegial e começou sua carreira musical. Seu primeiro single foi lançado em 1999, intitulado Osaka no Onna (mulher de Osaka). Pode ser uma surpresa para alguns saber que esse single era uma música enka.

Apesar de seu bom trabalho com os vocais, a música não combinava com a jovem cantora. O single recebeu ótimas críticas e ganhou até mesmo alguns prêmios, mas não vendeu bem e, desde então, Hitomi decidiu mudar seu estilo e não lançar mais músicas enka.

Então, um ano depois, ela apresentou seu próximo single: Kaihouku, uma música pop/dance. O lançamento também não vendeu muitas cópias, menos até do que ser predecessor, mas chegou à 28ª posição nos rankings.

O sucesso chegou cerca de seis meses depois, em 2001, quando ela lançou seu terceiro single, Papillon. Era um cover da música Doesn't really matter, de Janet Jackson, com as letras em japonês. O single se tornou um grande sucesso e garantiu a fama da cantora.

Após o lançamento de mais um single, Hitomi lançou seu primeiro álbum em junho, também intitulado Papillon, e que conseguiu um bom número de vendas. Seu segundo álbum, Shanty, se tornou ainda mais popular, vendendo mais de 400,000 cópias e alcançando a primeira posição na Oricon.

Desde então, Shimatani Hitomi tem lançado diversos trabalhos constantemente. Atualmente ela conta com sete álbuns lançados e mais de 20 singles, além de um bom número de DVDs com PVs e filmagens de suas incontáveis turnês.

Algumas de suas músicas já foram usadas em animes e jogos, como Ângelus em "InuYasha" e Garnet moon como tema de um jogo para PlayStation 2, espalhando sua fama para fora das fronteiras do Japão. A cantora também teve músicas usadas em comerciais, e ela mesma atuou em alguns.

Em 2008, Hitomi lançou alguns singles e seu sétimo álbum, Flare, que chegou às lojas no dia 16 de julho. Para o próximo ano, a cantora já tem agendado o lançamento do single SMILES, no dia 25 de fevereiro.



terça-feira, 6 de julho de 2010

Hashí ou Háshi???

Você já comeu com “hashí“? Ou seria com “háshi”? Se estivermos falando nos famosos pauzinhos usados para comer, os japoneses chamam de “háshi” ou “oháshi” e não “hashí” (oxítona) como estamos acostumados a ouvir no Brasil. Em japonês, a pronúncia “hashí” tem um outro significado completamente diferente: ponte!
Como japonês não tem acentos, as vezes não dá para saber mesmo só pela leitura. Existem outras palavras, como por exemplo kumô ( nuvem) e kumo (蜘蛛 aranha) e também アニメ, que já ví pronunciarem de umas 4 formas diferentes!
Voltando aos hashis, as palavras são homógrafas em romaji e hiragana, mas os kanjis são diferentes:

                                                                         
                              Háshi                                                                                        Hashí
                           Pauzinhos                                                                                     Ponte

Na próxima vez que for a um restaurante japonês, não vá pedir pro garçom te trazer uma ponte!

じゃなあああ...


A Cidade Elétrica




Um turista que esteja em Tóquio terá muito para ver. Desde o palácio Imperial com os seus lindíssimos jardins, os templos de Asakusa, o bairro fino de Ginza, a ilha artificial que é só o maior centro tecnológico do mundo inteiro, Odaiba, etc. Serão muitos os motivos para passeio, mas um é que não pode perder. A cidade elétrica Akihabara. Akihabara é um bairro de Tóquio com uma extensão semelhante á da Avenida da Liberdade, cheia de lojas de eletrônica de consumo. Aparelhagens HI-FI, discos, instrumentos musicais, filmes, electrodomésticos, jogos, máquinas de fotografar, máquinas de filmar, computadores, enfim, tudo o que possam imaginar neste tipo de mercado existe aqui e se não encontrarem aqui não encontrarão em mais nenhum sítio do mundo. É que é ruas e transversais com edifícios de muitos andares repletos de tudo o que se possa imaginar para comprar. O problema é que se não soubermos o que queremos e procurar apenas isso rapidamente nos perdemos no meio de tanta tecnologia e depois já não saberemos onde encontramos o preço mais baixo. A ajuda que vos posso dar é a seguinte. Se alguma vez se deslocarem até Akihabara, levem um caderno para apontar os preços do que vão vendo, não comprem nada na primeira loja que visitarem e digo-vos que será muito difícil de resistir, levem catálogos para poderem mostrar aos vendedores o que querem e peçam sempre que vos forneçam o manual em Inglês se não tiverem em Português pois todo o material que se vende aqui é quase na sua totalidade para consumo interno e traz apenas manuais em Japonês. Nunca é demais informar de que devem levar o passaporte convosco pois poderão ter isenção de taxas nas vossas compras.
O que é engraçado no Japão é que o preço constante nos catálogos dos fabricantes é sempre superior ao preço que encontramos nas lojas e estão sempre a haver promoções de produtos descontinuados que saíram há "três meses" e que, entretanto já ninguém compra por existir um modelo novo. Já sabem que poderão se deslocar a Akihabara, mas atenção aos gastos ou ficarão sem dinheiro para o resto da viagem.

Boas compras.

Compartilhe ;)